sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA


Atendendo às determinações da Coordenação do Projeto Sustentabilidade, passamos a relatar a nossa visita ao Parque Estadual da Pedra Branca, localizado na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, em partes de 17 bairros: Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio, Grumari, Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos Guaratiba e Barra de Guaratiba.

A atividade foi realizada no dia 19 de junho de 2015. Os coordenadores (Vinícius Gomes, Celso Luis e Dirce Ramos), o professor Heitor Costa e nosso convidado especial, o Tenente Marcos Alves de Brito, deram informações variadas durante as trilhas, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos alunos.


Nosso amiguinho, Guará.

A atividade foi realizada por três guias – Lucas, Felipe e Luís –, acompanhados pelo cachorro Guará, que nos mostraram a história de cada vegetação e as diversas riquezas existentes no lugar.

O Parque da Pedra Branca é considerado um dos maiores parques urbanos do mundo e a maior floresta urbana do país. A área é coberta por vegetação típica da Mata Atlântica, além de variada fauna.

Sede do Pau-da-Fome
Inicialmente, nos reunimos na entrada principal, localizada no Bairro de Jacarepaguá, denominada de Sede do Pau-da-Fome, devido aos tropeiros que faziam refeições embaixo de uma figueira com o mesmo nome.  

Percorremos a trilha que nos levou até a represa construída em 1902 e que até hoje fornece água para a comunidade. Conhecemos o pau-brasil centenário e as figueiras que permanecem intactas, mesmo após um período em que o parque teve sua flora desmatada. Vale destacar que o grande motivo para a figueira estar intacta é religioso – as religiões de matrizes africanas consideram sagrada essa árvore.

Pau-Brasil centenário

Brachycephalus é a menor espécie de sapo no Brasil

Nossa caminhada foi interrompida devido às condições climáticas desfavoráveis, com chuva e vento, o que poderia gerar acidentes e até mesmo o aumento do nível do rio. Por isso, caminhamos até a estufa, onde analisamos diversas espécies de plantas e uma espécie específica de anfíbio (brachycephalus).








Casa projetada por Zanini
Visitamos a exposição na casa projetada pelo arquiteto Zanini, que ficou conhecido pelo projeto das casas integradas à natureza.

A exposição se inicia com uma rocha maciça localizada abaixo da construção de Zanini, mostrando o processo de formação das rochas e seus componentes. Ao entrar na casa, nos deparamos com animais residentes no Parque, que passam parte da vida em tocas, escavando o solo para comer.

Rocha
No interior, aprendemos sobre os fungos e as bactérias, a estrutura da floresta secundária, a importância da Mata Atlântica no Parque Estadual da Pedra Branca, as alterações ambientais causadas pela ação do homem, o ciclo das águas, a cadeia alimentar e, para o público infantil, os sons emitidos por algumas espécies e a importância da toca para a sobrevivência de outras.

Painel que emitia sons

Tatu Bola
Nossa coordenadora Dirce e o tenente Marcos Alves de Brito finalizaram as atividades com um bate papo sobre diversos tipos de energias sustentáveis.

CONCLUSÃO

A visita ao Parque Estadual foi de suma importância para o aprimoramento de nosso aprendizado científico e cultural, aumentando nossa percepção sobre a preservação do meio ambiente.

Consideramos uma oportunidade excelente de entrarmos em contato com elementos e situações que, infelizmente, já não fazem parte do nosso cotidiano devido às alterações provocadas pela intervenção desregrada do homem na natureza.

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