quarta-feira, 22 de julho de 2015

Poluição no rio Tietê

No dia 25 de junho, as manchetes em vários sites e jornais foram "Poluição forma tapete de espuma no rio Tietê em São Paulo". Essa poluição é provocada pelo lançamento esgoto na água. Foi a primeira que a espuma pareceu este ano, mas é um problema que ocorre há décadas.

A espuma é formada por causa do esgoto doméstico que é lançado no rio sem tratamento e o detergente que usamos para lavar louça está nesse meio, e mesmo sendo biodegradável, não se dilui por falta de oxigênio na água.




terça-feira, 14 de julho de 2015

Equipe mirim do Verdant

     
O Projeto Sustentabilidade, pensando em conscientizar as nossas futuras gerações, realizou um trabalho voluntário com as turmas de sexto ano das unidades Ramos, Penha e Freguesia. Nessa atividade, foi pedido aos alunos que fossem às ruas de seus bairros para recolher e relatar os problemas encontrados e, posteriormente, em sala de aula, foi solicitado que as turmas elaborassem respectivas soluções.

O procedimento adotado, para a realização desse trabalho, foi a divisão das turmas (das três unidades) em grupos de cinco a seis pessoas. Sendo que cada equipe recebeu um nome, eram eles: Grupo França, Itália, China, Havaí, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Rússia e Holanda. Após essa divisão, a tarefa foi observar o lugar onde vivem e notarem se há algo de errado, caso houvesse, eles deveriam fotografar e relatar o problema. O objetivo dessa prática era, principalmente, fazer com que os alunos, desde cedo, já começassem a ter um espírito consciente sobre a necessidade de ter uma cidade mais limpa e mais sustentável.

A grande maioria das irregularidades, apontadas pelos alunos, pode ser resolvida através de ações da prefeitura ou até mesmo pela ação dos moradores. São elas: ruas esburacadas, lixos espalhados ou colocados em locais e horários impróprios, terrenos abandonados e água parada, facilitando a proliferação do mosquito da dengue e vazamento de esgoto. Essas questões aparentam ser banais, mas se não dermos a devida importância, podem trazer grandes transtornos.

Depois desses bons resultados, ficou claro que a ideia principal dessa atividade foi bem sucedida, pois todos os envolvidos, inclusive os pais dos alunos, participaram e aprenderam muito. Ou seja, a ideia de escolher as turmas do sexto ano com o objetivo de conscientizar as pessoas, cada vez mais cedo, superou as expectativas, pois eles não só aprenderam como também motivaram seus responsáveis.

Ficamos muitos felizes em saber que todos os participantes vestiram a camisa e se empenharam de coração, pensando somente na ajuda social e não visando receber algum tipo de gratificação. Afinal, a verdadeira recompensa virá quando eles e todos nós começarmos a ver que todo trabalho em prol do meio ambiente ou da humanidade não é em vão. Nós do Verdant, só temos que parabenizar e agradecer muito a todas as crianças e adultos que se envolveram no projeto.

Mais informações sobre os grupos da Unidade de Ramos.

Grupo Havaí - Componentes: Kyrah Sixe Lima Soares Bush de Carvalho (líder)
Vitoria de Oliveira Peixoto (vice líder)
Nicolle Ciannella Ferreira da Silva
Renata Marcela de Sales
Anna Beatriz Lima Carvalho
Evelyn Vasconcelos de Paula

Grupo China - Componentes: Beatriz Beline Duarte (líder)
Anna Beatriz Muniz Ferreira (vice líder)
Kali Freitas dos Santos
Samira Rizzo dos Anjos
Vitória Martins Justo
Maria Paula Campbell da Costa


Grupo Itália - Componentes: Larissa Lisboa Machado Lima (líder)
Giovana Blair Neves de Lacerda (vice líder)
Mikaele Alves Cavalcante Santiago
Julia Lins da Silva
Bárbara Cotinhola Catarino da Silva

Grupo Rússia - Componentes: Vinícius Horta de Carvalho (líder)
Rafael Lima de Souto (vice líder)
Victor Dellano Pereira da Silva
Renato dos Santos Cruz
Nathan Maurício do Nascimento Pontes
Matheus Henrique Souza Corrêa​

segunda-feira, 6 de julho de 2015

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Botos-cinza podem sumir da Baía de Guanabara até 2035

Nas últimas três décadas, a população de Sotalia guianensis, nome científico do boto-cinza, espécie de golfinho que reside na baía, sofreu uma baixa de 90%. Em 1985, eram 400. Segundo levantamento do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua), da Faculdade de Oceanografia da Uerj, atualmente 38 (sobre) vivem nas águas sujas da Guanabara — a cada segundo, 18.400 litros de esgoto doméstico sem tratamento são lançados na baía. A contaminação química e biológica, a pesca e o barulho causado pelos navios fundeados nos arredores da Ponte Rio-Niterói são as principais causas do desaparecimento dos cetáceos.




— Caso a situação não seja revertida, em 20 anos teremos uma população de raríssimos indivíduos ou não restarão mais botos-cinza. A espécie entrou, ano passado, na lista vermelha do Ministério do Meio Ambiente por causa da situação crítica da baía — lamenta o oceanógrafo Alexandre Azevedo, do Maqua.
Desde 1992, equipes da Uerj monitoram os golfinhos na baía. Em 1995, os oceanógrafos passaram a utilizar a técnica de fotoidentificação. Os botos-cinza nascem com a nadadeira dorsal lisa, mas, por conta da interação com o ambiente e, principalmente, entre eles (se mordem tanto nas brigas quanto nos cortejos), ganham marcas, que viram uma espécie de impressão digital. Passaram, então, a ser chamados por números e, em casos especiais, apelidos.
— Os golfinhos da Baía de Guanabara não são passantes, eles escolheram esse lugar como residência fixa — diz o oceanógrafo José Lailson Brito, a bordo da lancha Falsa Orca. — Aquela é a Titia. Está ao lado do filhote da Guapi. Ela cuida dos filhotes de várias fêmeas.A fêmea foi carinhosamente batizada de Titia recentemente.
Desde 1999, pesquisadores acreditavam que ela era ele, pois nunca tinha engravidado. Em janeiro do ano passado, enfim, Titia deu à luz, deixando todos confusos e contentes. A festa, porém, durou pouco: o filhote morreu dois meses após o nascimento. E não foi um caso isolado.
— Mais da metade dos filhotes não chega à idade adulta. Como todo mamífero, eles nascem com imunidade baixa e ainda são alimentados com leite contaminado das mães. Os elementos contaminantes não matam diretamente os animais, mas deixam a imunidade ainda mais baixa. E os filhotes acabam afetados por doença bacteriana ou viral — explica José.


Os botos não ingerem sacos plásticos: preferem fazer do lixo um brinquedo - Custódio Coimbra / Agência O Globo

PDBG: à espera da iniciativa privada

Anunciado durante a ECO-92, o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) começou a ser executado em 1994. Duas décadas depois, o programa, que atravessou sete governos, já consumiu quase R$ 3 bilhões, entre financiamento externo e dinheiro público. E está longe do fim.
— O PDBG tem um déficit de credibilidade fruto de um erro de comunicação. Prometeram coisas que não puderam entregar. É coisa de político — afirma André Corrêa, secretário estadual de Ambiente. — A primeira coisa que a Baía de Guanabara precisa é de um choque de transparência. Ela só será despoluída quando a gente sanear os 15 municípios do entorno. E para isso é necessário um investimento de R$ 12 bilhões. É uma dívida social enorme.
O secretário afirma que o estado não tem esse valor em caixa para investir no programa:
— Iniciamos um estudo para iniciar uma parceria público-privada. O cálculo é que, em dois anos, novos parceiros comecem a investir no tratamento de esgoto dos municípios da Baixada Fluminense.
A inauguração das estações de tratamento de Alegria, em 2009, Sarapuí, em 2011, e Pavuna, em 2014, foram algumas das poucas conquistas do PDBG. A não conclusão de coletores de esgoto, porém, fizeram com que as estações não funcionassem na capacidade plena. Atualmente, apenas um quarto do esgoto gerado por moradores do estado passa por tratamento. Ou seja: três quartos são lançados in natura nas águas da baía, o que contabiliza 18.400 litros por segundo.


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