segunda-feira, 29 de junho de 2015

Exposição Praia de Ramos

                                                   EXPANDINDO CONHECIMENTO

O Verdant expandiu seu conhecimento e montou uma exposição de fotos da Praia de Ramos, com o intuito de detalhar especificamente um lado que muitos não conhecem.

A maior parte da população enxerga o Piscinão de Ramos de forma preconceituosa, possuindo uma grande parte frequentadora utilizando como lazer. São pessoas comuns, que fogem dos padrões de beleza das revistas de moda e exibem formas ‘generosas’.
O Verdant querendo demolir barreiras mostra aos alunos, um lado divertido e com a realidade dos moradores da região. 


[ Comentário dos frequentadores ]



[  Fotos reveladas desde de 1930 até hoje em dia ] 

A EXPOSIÇÃO REALIZADA PELA EQUIPE VERDANT TEM COMO FINALIDADE DE MOSTRAR A REALIDADE. CONSCIENTIZANDO CADA UM DE NÓS A TER UMA FORMAÇÃO DE OPINIÃO E CARÁTER.

A equipe Verdant agradece a colaboração dos frequentadores e moradores da região que contribuí para a nossa exposição com comentários, entrevistas, fotos e o principal o orgulho de onde vive. 
''Teoria não é solução para os problemas sociais do Brasil. O que se precisa fazer é arregaçar as mangas, melhorar a administração das verbas e aplicá-las diretamente onde a questão é mais urgente.''



domingo, 28 de junho de 2015

Praia de Ramos: história que mistura poluição e lazer

Praia de Ramos no início do século XX: construção da “Copacabana dos Subúrbios” 
A praia de Ramos faz parte da história do bairro de Ramos e de sua população. Do começo aristocrático à deterioração ambiental, decorrente da poluição por dejetos industriais e humanos, a localidade chegou ao século XXI bastante modificada. No entanto, ainda se mantém como opção de lazer para habitantes da região, do subúrbio da cidade ou da periferia, que enfrentam dificuldades para acessar outras praias fluminenses.
Por volta de 1910, a Praia de Ramos começou a ser conhecida como a “Copacabana dos Subúrbios”, numa alusão à famosa praia da Zona Sul carioca. Famílias inteiras desciam a serra de Petrópolis para passar o dia em Ramos, inclusive por indicação médica, pois suas areias eram consideradas monazíticas.
Ponto de encontro – Para a vizinhança ou moradores dos arredores, Ramos era ponto de encontro, de práticas desportivas e do imprescindível contato com o mar, tão ao gosto do carioca – mesmo sendo um “mar de baía”. Assim como ocorre hoje nas praias da zona sul do Rio, em Ramos havia redes para jogos de basquete e vôlei, amplo espaço para o futebol de areia e um iate clube para guarda e conserto de barcos de lazer ou dos praticantes do remo – o esporte de maior evidência no Rio, até a década de 1920.
A boa fama da praia de Ramos durou até o final da década de 1940, quando a construção da Avenida Brasil – com o aterramento de parte da Baía de Guanabara – e a inauguração da ponte de acesso à Ilha do Governador (1949) – a pedido da Aeronáutica, que já possuía bases de combustíveis na ilha –, provocaram grandes alterações, com sérios prejuízos para a qualidade do meio ambiente e do lazer na região.
Em meados dos anos de 1960, o governo do Estado tentou revitalizar a área, com a retirada de moradias construídas de forma desordenada, a construção de um calçadão e melhor iluminação pública.
Degradação ambiental – Mas, em pouco tempo, o lugar novamente se deteriorou, pela falta de investimentos, o abandono do poder público, a volta das ocupações irregulares – dando origem, inclusive, ao Complexo da Maré –, bem como os ininterruptos despejos de resíduos poluentes nas águas da Baía de Guanabara.
Em 1981, o balneário já apresentava o maior índice de poluição entre as praias da cidade, segundo a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA, atual Inea). A praia recebe, até hoje, o esgoto dos canais do Cunha, do Fundão e  da Penha.
Durante décadas, a degradação ambiental pouco incomodou o poder público. Até que, em abril de 2000, a sociedade civil recorreu à Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para promover um abraço simbólico à praia e reivindicar melhorias socioambientais.
Parque ambiental – Diante da manifestação pública, o então governador do Estado, Anthony Garotinho, anunciou um conjunto de obras na localidade, com a criação do Parque Ambiental da Praia de Ramos Carlos Roberto de Oliveira (Dicró), mais conhecido como “Piscinão de Ramos”.
Foto: Olho Verde/Moscatelli

Inaugurado em dezembro de 2001, ao custo de R$ 3 milhões, o parque consiste num lago artificial de 26mil m², revestido com uma camada de polietileno e capacidade para 30 milhões de litros de água.

O Parque Ambiental da Praia de Ramos não foi construído para se tornar uma área de proteção ambiental (APA) – cujo objetivo é preservar a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar o uso dos recursos naturais. A finalidade principal do parque era oferecer uma área de lazer para substituir a praia de Ramos, imprópria ao banho, além de valorizar os imóveis da região e atrair pessoas de outros Estados.

O projeto original apresentava equipamentos para a prática desportiva, quiosques para o comércio de alimentos e bebidas, praças, brinquedoteca e lona cultural.  O maior atrativo, porém, era a piscina pública de água salgada – o “piscinão” –, que chegou a receber 60 mil pessoas nos fins de semana de verão. Atualmente, a frequência está reduzida à metade. À exceção da piscina, os demais equipamentos de lazer estão abandonados.


Problemas locais – Pouco tempo após a inauguração, dois problemas se destacaram na área do “piscinão”. O primeiro foi a falta de segurança pública, que já existia antes mesmo do parque, localizado em região dominada por facções criminosas rivais.

O segundo problema é higiênico. O parque nasceu limpo e logo apresentou altos índices de contaminação na água e na areia. Isso ocorreu, principalmente, pela falta de educação dos frequentadores, que se mostraram indiferentes aos cuidados necessários à preservação do local e suas instalações – por exemplo, não urinar ou defecar na água da piscina artificial e impedir a presença de animais nas areias.

Apesar da garantia da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio (Rio Águas) de que o tratamento da água da piscina ocorre diariamente e de que o lago está próprio para banho, a simples observação visual indica o contrário. Lodo e lixo dominam o local e a água tem a coloração escura, “barrenta”.


Opiniões divergentes – Morador do bairro da Penha, José, 66 anos, foi assíduo frequentador da praia de Ramos desde a infância. Em sua opinião, é a Baía de Guanabara, e não somente a praia, que precisa de limpeza.

“O que se encontra são bichos mortos e lixo”, atesta. Preocupado com o estado de degradação da água, que “pode originar doenças de pele e respiratórias”, José gostaria de frequentar novamente a praia, “se fosse limpa”.

Alheios a este cenário, milhares de banhistas – a maioria, originária de camadas socioeconômicas menos favorecidas – parecem não se importar com a sujeira evidente e continuam a lotar o lugar durante o verão.



É o caso de Mariana, 47 anos, que mora perto do “piscinão”. Apesar da poluição e do receio de contrair doenças e micoses, ela continua usufruindo dessa opção de lazer. Admite, porém, que “na década de 80 era melhor”.

Mas, entre aqueles que frequentam o local desde sua criação, há quem prefira evitar o contato com a água do lago salgado. Romeu, 28 anos, é uma dessas pessoas. Embora também resida na área do “piscinão” e frequente socialmente o local, o rapaz nunca utilizou tomou banho na praia de Ramos. “Ela não possui o tratamento adequado. Se fosse limpa, eu utilizaria”, diz.



Sem compromisso – Em janeiro de 2015, a questão da limpeza do local motivou o site de notícias UOL a procurar a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e a organização sem fins lucrativos ONG Ecos (Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais), contratada para gerir os espaços esportivos da praia. Ambas se isentaram de qualquer responsabilidade sobre a decadência e más condições de higiene do “piscinão”.

Na avaliação dos integrantes do Verdant, o estado atual daquele parque ambiental reflete a forma como a preservação ambiental ainda é encarada em nosso país. Apesar da construção de um parque com excelente estrutura de lazer, não houve um projeto efetivo de educação da população sobre o uso e a proteção do espaço utilizado – uma iniciativa que, ao longo do tempo, iria contribuir para a própria despoluição das águas da Baía de Guanabara.


O processo de despoluição tão almejado passa, necessariamente, pelo compromisso global com as condições ambientais da baía. Enquanto essa consciência não for priorizada por governantes e habitantes do Rio de Janeiro, teremos promessas e nenhuma ação.

Sobre o desenvolvimento do bairro de Ramos
Conforme pesquisa realizada no SESC de Ramos, no início do século XX, um caixeiro-viajante da fabrica de tecidos Andorinhas, chamado João José Batista, fez fortuna e impulsionou a urbanização do bairro.
O empreendedor residia numa mansão onde hoje está localizado o prédio do SESC de Ramos. Ele foi responsável por diversas construções no bairro e todas traziam, na fachada, a figura de duas andorinhas esculpidas em gesso.


Bibliografia:

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Campanha do Agasalho foi um sucesso!

Com a ajuda dos nossos queridos leitores arrecadamos 670 itens em 2 semanas. Agradecemos com todo carinho e amor a todos que contribuíram e que confiaram no VERDANT.







Agradecemos ao LIFE CHANGE PROJECT (página do facebook) que nos recebeu de braços abertos para participarmos ao lado dele nessa corrente em prol da solidariedade.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Relatórios das oficinas de PRÁTICAS DE SOLO E TAI CHI CHUAN

COLÉGIO DE APLICAÇÃO UNIVERSITÁRIA GAU
UNIDADE RAMOS
ENSINO MÉDIO – 2º ANO


 PROJETO DE SUSTENTABILIDADE


COORDENADORES:

- PROF. CELSO
- PROFª DIRCE
- PROF. VINICIUS GOMES

PROFESSORES PARTICIPANTES:

- PROFª CAMILLA  PALOMANES


RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS DE PRÁTICAS DE SOLO

E TAI CHI CHUAN

Em cumprimento às determinações da Coordenação do Projeto de Sustentabilidade, passamos a relatar as principais atividades desenvolvidas durante a realização das OFICINAS DE PRÁTICAS DE SOLO e TAI CHI CHUAN nas dependências da Unidade Ramos do GAU, em complementação às demais tarefas constantes do Projeto.
As oficinas foram realizadas na última semana de maio (dias 28 e 29), durante a Semana do Ambiente Solidário, com a participação das turmas do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Os professores envolvidos nas atividades destacaram curiosidades e deram informações diferenciadas com o objetivo de conscientizar e aprimorar os conhecimentos dos alunos, como as duas oficinas aqui relatadas.

 OFICINA DE PRÁTICAS DE SOLO
O objetivo da oficina de Práticas de Solo, realizada no dia 28 de maio de 2015, era conhecermos características dos “solos”, a sua estrutura e os tipos de materiais que o constituem, e refletir sobre a importância dos solos para o desenvolvimento das plantas.
A oficina foi realizada pelo professor Thiago Bello (Biologia) com a participação dos alunos. Foram feitos experimentos para a maior compreensão e apresentados alguns conceitos, bem como o estudo do solo e sua importância para o reino vegetal, como suporte e fonte de água e nutrientes.
Para a realização dos experimentos, utilizamos os seguintes materiais: argila, areia, água, algodão, terra preta, isqueiro, lamparina, lupa, pinça de madeira, tubos de ensaio, copos plásticos de dois tamanhos (água e café).
O primeiro experimento consistiu em observar e sentir a textura dos materiais (argila, areia e terra preta). Com o auxílio da lupa, observamos os grãos  e os tocamos para sentirmos cada um desses constituintes do solo.
No segundo experimento, separamos certo volume de cada material, colocando-os em tubos de ensaio, separadamente. O material de maior evidência foi a terra, por ser orgânica, ter cheiro específico que é liberado gradativamente e reter muito melhor a água.
É fundamental que cada pessoa entenda a importância dos solos na vida de cada um. Notamos que o professor dominante da oficina mostrou experiências e de certa forma a importância dos solos para os seres vivos, conscientizando os alunos de que o mundo precisa de cuidados. Cada um de nós é parte fundamental na luta pela preservação ambiental.


( Separação da areia, argila e terra com a água. )

( Esquentando os tubos e observando as moléculas de água e sua intensidade. ) 

( Misturas )

( Mistura dos elementos. )


OFICINA DE TAI CHI CHUAN
A oficina de Tai Chi Chuan foi realizada no dia 29 de maio de 2015, pelo professor Alexandre Gomes, membro da federação de Tai Chi Chuan do estado do Rio de Janeiro. Esta arte marcial chinesa é também conhecida como uma forma de meditação em movimento e considerada a “mãe” de todas as artes maciais, proporcionando grandes energias e equilíbrio ao ser humano.
Consideramos o pentagrama como um dos símbolos principais do Tai Chi, pois representa os 5 elementos (terra, madeira, fogo, metal e água) – o ar está relacionado a todos eles e o Sol também é importante – assim como o Yin-Yang (Yin: mãe terra; Yang: ar (pai celestial).
Vimos também o Taoismo, uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia com o Tao (caminho), onde os ensinamentos são passados oralmente.
Aprendemos o funcionamento dos movimentos do Tai Chi – em todos, deve-se considerar dez princípios fundamentais, que são: suspender a cabeça pelo topo com leveza e sensibilidade; esvaziar o peito; relaxar a cintura; distinguir entre o cheio e vazio; relaxar os ombros; usar a mente e não a força muscular; interligar os movimentos da parte superior e inferior do corpo; unir o interior e o exterior; mover-se com continuidade sem rupturas e buscar a quietude dentro do movimento.
Um dos movimentos que nos foi ensinado na oficina foi o do tigre. Para a posição inicial, deve-se ficar de pé, com firmeza, mas relaxando o corpo por alguns instantes. Em seguida, inicia-se o movimento, que podemos dividir em três etapas:
Dobrar lentamente os joelhos e carregar o peso sobre a perna direita. Levantar o calcanhar esquerdo e, com este, tocar o tornozelo direito, enquanto se levanta os punhos até a cintura, com as palmas para cima e olhando para a esquerda.
Com o pé esquerdo, avançar um passo para a esquerda, mantendo o peso sobre a perna direita. Enquanto isso, levar os punhos à altura da boca e empurrar para frente com as palmas abertas como garras, olhando para o lado esquerdo.
Com o pé direito, avançar um passo e tocar o tornozelo esquerdo com o calcanhar direito, mantendo os joelhos um pouco flexionados. Enquanto isso, levar os punhos à cintura, com as palmas para cima e olhando à direita. Inspirar ao recolher os punhos e expirar ao mostrar as garras.
Repetir a sequência na direção oposta e, em seguida, várias vezes, alternando uma vez para a direita e a seguinte para a esquerda, e assim sucessivamente.
Outros movimentos foram citados, como o da garça, do macaco, da lótus, abrir o leque, entre outros.

( Palestra de TAI CHI CHUAN. )

( Técnicas relatada pelo mestre. ) 

( Exemplo com a coordenadora. ) 

( Técnicas ) 


CONCLUSÃO

Consideramos as duas oficinas de grande importância para o aprimoramento de nosso aprendizado científico e cultural. Na primeira, pudemos nos aproximar um pouco mais da terra, aumentando nossa consciência sobre seu valor e necessidade de preservação. Na segunda oficina, o aprendizado foi ampliado para o conhecimento não somente do nosso corpo, mas sobre relaxamento, equilíbrio entre mente, corpo e o ambiente, a cultura chinesa e sua filosofia milenar.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Produtos Biodegradáveis

Um biodegradável é aquele que se decompõe facilmente pela ação bacteriana, ou seja é facilmente oxidado por colônias de bactérias presentes na água dos rios, produzindo gás carbônico.

Segundo estudos da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO) – os materiais, a partir dos quais são feitos os biodegradáveis, são renováveis. Isso quer dizer que são facilmente substituíveis e podem ser reutilizados com tranquilidade, minimizando impactos.

Basicamente, biodegradável é tudo o que é elaborado a partir de plantas e animais. Papel, por exemplo, é biodegradável e renovável, por ser feito da árvore. Além disso, pode ser totalmente reciclado. É renovável porque, ao se derrubar uma árvore para fazer o material, pode-se plantar uma nova.